Um artigo recente publicado no Estadão chama atenção para um fenômeno silencioso e preocupante: trabalhadores que, insatisfeitos com o retorno obrigatório ao trabalho presencial, adotam atitudes de resistência passiva — como atrasos frequentes, menor engajamento, ou até o uso de recursos da empresa de forma indevida.
À primeira vista, isso pode parecer mera indisciplina. Mas, sob uma lente mais ampla, vemos o retrato de relações desgastadas, ausência de escuta e falhas graves na comunicação entre lideranças e equipes.
Esse tipo de comportamento é um sintoma, não a causa. E a pergunta que as empresas precisam se fazer não é “como coibir essas atitudes?”, mas sim: “Como construímos um ambiente em que os colaboradores se sintam ouvidos, respeitados e envolvidos nas decisões que afetam diretamente suas vidas?”
É aí que entra a mediação de conflitos organizacionais.
Com escuta ativa, neutralidade e foco na construção de soluções coletivas, a mediação oferece um espaço seguro para que empresas e colaboradores possam expor suas necessidades e cocriar alternativas sustentáveis — seja em relação ao modelo de trabalho, à rotina ou à cultura organizacional.
E esse movimento de escuta e diálogo é mais do que desejável: ele é necessário e normativo. Com a atualização da NR1 (Norma Regulamentadora nº 1), as organizações passaram a ter a responsabilidade legal de identificar e gerenciar riscos psicossociais, o que inclui fatores como estresse, sobrecarga, sentimento de injustiça e falta de pertencimento.
Ignorar esses sinais pode custar caro: absenteísmo, queda de produtividade, adoecimento mental e, no limite, a corrosão da própria cultura da empresa.
Empresas que apostam no diálogo estruturado, na mediação e no cuidado com a saúde mental estão não apenas cumprindo a lei — estão investindo em sustentabilidade humana e em relações de trabalho mais saudáveis e produtivas.
No Instituto Conversatio, apoiamos empresas no mapeamento de riscos psicossociais e na construção de estratégias de mediação e cuidado com a saúde mental, alinhadas às exigências da NR1 e da Lei 14.831/23 (Política Nacional de Direitos da População em Situação de Sofrimento Psíquico).
Se sua empresa deseja transformar conflitos em oportunidades de melhoria, fale com a gente. Venha participar conosco do evento online e gratuito!
Vamos juntos fortalecer o diálogo nas organizações?